17 de outubro de 2024
A discussão sobre ser bom ou não ingressar no tênis universitário antes de se tornar profissional é sempre grande. Para uns, perda de tempo. Para outros, a melhor forma ter uma profissão e ainda se aprimorar para ser profissional.
Bruno Oliveira, parceiro de duplas de Gustavo Heide no ATP Challenger de Campinas está muito além de um tenista que quer ascender no ranking mundial.
Ele acaba de se formar no tênis universitário norte-americano. Jogou e estudou quatro anos na University of South Carolina e agora pretende seguir dois caminhos: um, o sonho de ser tão bom ou melhor que seu padrinho, Bruno Soares. O outro, mostrar aos jovens brasileiros que o tenis universitário é uma ótima experiência antes de se entregar ao profissionalismo.
Durante a universidade, eles podem jogar torneios durante as férias, o próprio tênis universitário tem alto nível e são muitos os exemplos de jogadores que saíram das universidades e se tornaram top 100 e até melhores. John Isner, Kevin Anderson, Tennys Sandgren, Danielle Collins, Jennifer Brady e a brasileira Luisa Stefani.
Por conta disso e de uma vez ter ouvido Bruno Soares dizer que se arrependia de não ter ido para o tênis universitário, Oliveira e mais dois colegas de time na Carolina do Sul criaram uma plataforma, a https://recruited.pro , com acesso gratuito, para aproximar universidades e tenistas juvenis ao redor do mundo. Muitas universidades já aderiram ao processo e buscam jogadores para formar times competitivos. Algumas até oferecendo salário para os atletas.
No ATP Challenger 100 de Campinas, Bruno deixou os negócios de lado para buscar o início do outro sonho. Ser um duplista tão bom ou ainda melhor que Bruno Soares. Na competição no interior paulista, estreia ainda hoje ao lado de Gustavo Heide contra os brasileiros Mateus Alves e Orlando Luz.
Bruno Oliveira – João Pires/ Foto Jump
Bruno Oliveira em quadra. João Pires Foto Jump
